sexta-feira, 17 de maio de 2013

Prince..


Meu pequeno principe,
Terá todo meu amor.
sempre que precisar sabe onde estarei,
Pode me gritar,
De onde estiver eu te ouvirei.
Pra salvar meu pequeno do perigo
Jogaria-me até de um abismo,
Mas não antes de saber o porquê.
Poderia simplismente calcular quantos grãos cabem em um bolinho de arroz,
Ou dar nome a todos os pandas do mundo...
E sem ser Bob ou Rex,
Apenas
Pra te ver sorrir.
E tudo mais my prince?
Talvez esteja beijando os sapos errados,
Mas de erros e acertos temos um bocado...
E mesmo que teu corpo estremeça,
Apenas por um instante junte-se a mim na mesa,
Só pra olhar seus olhos amendoados e dizer
Que paus,pedras, ults e facas
Podem ferir sua carne fraca.
Mas com o tempo , pequeno,
Até o veneno,
Se dissolve...
Saiba que EU não o abandono,
Então deite-se ali enquanto velo seu sono.
Saiba que tudo não passou de um pesadelo,
Que amanhã de manhã te acordarei com um beijo.
Na testa
Claro.
Com um pouco de café e alguns suspiros de compania,
E a partir dái , sim, vale-se o dia.
                - Lorraine Luns -

Batata frita

Noite a dentro,
Céu estrelado, um céu noturno
Um pingo gelado.
Corre pra cama,
Cama gelada,
girando em torno uma "balada".
Ressaca de dia e tarde vazia,
Tomando banho de água fria.
Pra esquentar nosso café gelado,
Nada que não se cure com um abraço apertado.
Talvez outro dia de céu estrelado
Posso estar outra vez ao teu lado.
Céu vazio,
Céu da boca...
Bem que podia enche-lo
Talvez com café,
Ou com seu beijo.
Noite vazia e batata frita
Volte aqui e esquente meu dia.
                           - Lorraine Luns -

sábado, 6 de abril de 2013

Cigarro



  Cigarro

         Abro os olhos e a lua me encara, com cara de quem faz uma repreensão a um amigo, cara redonda de queijo, uma luz ofuscante, venta frio e minha mão escorrega do peito e cai na água da piscina em que se encontra no meu lado direito. Noite quente de fevereiro, mais um gole, porém nada parece mais legal depois do vinho,  na verdade, estou mais triste, ao som grunge olhando o céu com a Mao na água suja, a música pareceu eterna. Resoando morta do vigésimo segundo andar; O ponto vermelho que piscava em cima do prédio parecia dançar aos meus olhos turvos. A fumaça presa no ar, o vento tem cheiro de mar. Eram meia-noite quando decidir que nada tinha feito sentido até aquele momento. Me sento e com a mão ainda molhada dou minha segunda tragada, olhos turvos e gosto de menta, vinho e fumaça. Fumaça exasperada, para a lua que observava. Menos uma garrafa de cerveja e uma taça de vinho, entra quente e sai frio. A fumaça branca subindo e sumindo parecia ilusão, até outra alma arrancá-lo de minhas mãos. Não o culpo pois do mesmo mal compartilhamos o mal do coração. Era tanto peso no ar, coisa que nunca dizemos escorrendo pelo rosto. Voltei a deitar, parada de olhos fechados sentindo o cheiro do mar e tabaco queimado, em um segundo penso em milhões de coisas enquanto escutava "I know someboday you have beautiful life , you know you be a star", abri os olhos para enxergar outras estrelas, e ao invés disso haviam pássaros migrando e nuvens negras. Porque diabos? E porque sempre Black? Maldição
            Enquanto a musica me matava, os pássaros se foram. Achei sensato fazer o mesmo, enquanto a ultima gota acida do vinho percorria minha garganta o gato se exibia andando no parapeito gradil da piscina, um  convite para uma linda queda de 22 andares e um terraço com piscina, e eu nem soube se a pobre bola havia sobrevivido, imagine o gato. Durante 05minutos e 38 segundos ninguém ousou interromper a melancolia coletiva, apesar de não esperada. Cinco eternos minutos. Todo o trajeto de volta resoava em "tururu tutururu..." "Oh, the love gone bad turned my word to black, tatooed all I see, all that I am, all I be" Enquanto e estrada corria contra o tempo no canto inferior da janela do ônibus. Sabia que no momento em que minha mão tocou a água e que a boca encontrou um escape era tarde demais, literalmente. Eu havia me perdido a tanto, e talvez nunca me encontre, mas apesar de tudo, sinto-me mais...
            Eu.

                                                                                                   - Lorraine Luns -

Imaginary Tragedies




            Hoje penso em todas as tragédias imaginarias que me libertaram, e não posso deixar de pensar que um dia assim como meus problemas virarei fumaça que o vento leva. Talvez, não seja tão ruim, quer dizer, a vida útil da fumaça de cigarro não dura muito, nem da tempo de sofrer. Quem sofre é o pulmão que a deixa livre. E meu deus como queria um agora, ver a fumaça tomar forma, acho que não é vicio mas deus, ainda sim como queria. Não me sinto feliz com ele, apenas menos triste e pouco mais melancólica, penso em chuva e café, o que seria uma bonita combinação, café, chuva e cigarro. E um luxo publicado para manter meu estilo escritor desempregado barbudo e viciado que um dia cometerá suicídio. Queria morrer igual o Constantine só para constar. Pulsos cortados e fumaça. Daria uma bela pintura quem sabe. Oh meu deus, acho que sou suicida :O  . Hum... Não me importo. Só quero um maldito cigarro. Acho que vou morrer. Tanto faz. Maldito gosto amargo que me fez te provar. Já nem ligo muito se me viciar, já não é algo que realmente queira mudar, e quem sabe é esse o motivo de gostar disso.

                                                                                                              - Lorraine Luns -

terça-feira, 5 de março de 2013

One days who knows...





         A boemia da música,me faz ver como o mundo pode ser o que quer.  Me faz pensar em um futuro que abraçaria confortavelmente, como um começo de noite, uma xícara de algo alcoólico e um cigarro confortavelmente quente, olhando a chuva, vendo pessoas passar, algumas alegres com seus amantes, se sentar em uma sacada com um frio agradavelmente amigo, sabendo que mesmo que se olhar para o céu noturno nada o olhará de volta, a lua se foi e estrelas não aparecerão,  e enfim escrever sobre mais uma de suas desilusões amorosas.
            E que por mais você já tenha sido feliz com alguém, só o que resta , e sempre o que te resta e as coisas que você nunca falou, e coisas que não deveria ter dito. Uma melancolia fria pra combinar com um café forte e um bom livro. Algum que te faça pensar,  qualquer um que tenha um jardim verde com flores amarelas e vermelhas,  talvez cercas brancas.
    Até quem sabe passarinhos...





                                          - Lorraine Luns -

King of "Cups"



Relacionamentos são como um castelo de cartas
Coisas, coisas entre dois
Duas cartas que se apoiam
Entrelaçadas no laço do palácio
Que sem base não haveria
Pare!  pense!
Pense na imensidão do universo
E que até uma simples carta não fica em pé
sem uma outra.
Casa de cartas...
Levante a sua,e por favor não deixe o vento ruir.
Não basta fazer o que terá de ser refeito
Bases de areia não constroem nada,
e quando  cartas caem...
é difícil querer levanta-las.
Pois de verdade lhe digo,
Sonhos foram feitos para sonhar
Então pelo que esperar?
Ande,vamos
Solucionar problemas que nunca teremos
Viver o que não iremos
Pra um dia pensar que "um dia" seremos
            Felizes.
                                                                                             

                                                                                              - Lorraine Luns -